ÍNDICES DE CORREÇÃO MONETÁRIA ACUMULADOS NO ANO DE 2020

Confira abaixo os principais índices de correção monetária, acumulados de janeiro a dezembro de 2020.

Para que serve o IGP-M, maior índice registrado?

O IGP-M é uma das variações do IGP (Índice Geral de Preços), o qual registra a variação de preços do mercado.

Calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), utiliza como base os valores de matérias-primas, sejam industriais ou agrícolas, bens de consumo e serviços finais, medidos entre os dias 21 de um mês ao dia 20 do mês seguinte.

Hoje em dia o índice não só utilizado em contratos de aluguel, de TV a cabo ou contas de energia elétrica. O mesmo serve como um forte indicador para o mercado, uma vez que reflete amplamente a macroeconomia do país.

Para que serve o IGP-DI, o segundo maior índice registrado?

O IGP-DI, assim como o IGP-M, é uma das variações do IGP (Índice Geral de Preços), o qual registra a disponibilidade interna do produtos.

Também calculado pela FGV (Fundação Getúlio Vargas), hoje em dia, o IGP-DI tem como principal função registrar as atividades comerciais, envolvendo desde a agricultura e indústrias, até os bens de consumo e serviços finais, medido entre o 1º dia do mês ou último do mesmo mês.

O índice é utilizado para reajustes de tarifas públicas, contratos de aluguel, planos e seguros de saúde (raro atualmente) e estudos econômicos que envolvem a valorização ou desvalorização de patrimônios.

Conclusão

Em setembro de 2020, o IGP-DI, que era o maior índice daquele ano, começava a ser ultrapassado pelo IGP-M, o qual encareceu diversos contratos de aluguel, sendo certo que também refletirá nas contas de luz em atraso, já que é o índice utilizado para correção correção monetária, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica).

Levando em consideração que em janeiro de 2021 o IGP-M foi de 2,58% e o IGP-DI 2,91%, podemos esperar que neste ano, os índices registrarão acumulados elevadíssimos, tanto quanto ou até mesmo superiores aos de 2020.